Santa Catarina já registrou 52.696 focos do mosquito Aedes aegypti em 262 municípios ao longo de 2025. Os dados são do Informe Epidemiológico nº 14, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), com informações atualizadas até 1 de setembro.
De acordo com o boletim, foram notificadas 116.874 ocorrências de dengue, das quais 24.771 são consideradas casos prováveis. O Estado já confirmou 17 mortes pela doença, enquanto outros três óbitos seguem em investigação. Dos 295 municípios catarinenses, 182 estão infestados pelo vetor.
“É importante prosseguir com as medidas preventivas para evitar um aumento de casos quando as condições climáticas forem favoráveis”, reforça João Augusto Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica.
Casos de chikungunya em alta
O mesmo informe aponta também 2.584 notificações de chikungunya em Santa Catarina. Dessas, 839 foram casos prováveis e 670 confirmados. Em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram registrados apenas 123 casos prováveis, o aumento foi de 581,1%. O estado mantém o registro de quatro óbitos.
A chikungunya, também transmitida pelo Aedes aegypti, provoca sintomas como febre alta, dores intensas nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, cansaço e manchas vermelhas na pele. Em casos graves, pode levar à internação e ao óbito, principalmente entre idosos e pessoas com comorbidades.
Prevenção depende da população
A SES segue com ações de combate, mas alerta que a colaboração da população é essencial para conter a propagação do mosquito. Entre as medidas de prevenção estão:
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eliminar recipientes que possam acumular água;
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manter piscinas limpas e tratadas;
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lavar semanalmente vasilhas de animais;
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colocar areia nos pratinhos de plantas;
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manter lixeiras tampadas e pneus em locais cobertos.
Com o avanço dos casos, o estado reforça a necessidade de atenção redobrada da população para evitar uma epidemia de dengue e chikungunya.
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